Marcas de cosméticos que testam em animais em Portugal (segundo a PETA)

"Todos os dias utilizamos produtos como dentífricos, champôs, desodorizantes, artigos de beleza, produtos de limpeza para uso doméstico, que chegaram às nossas mãos depois de muito sofrimento de milhares de animais.
O método Draize é um dos mais utilizados e consiste na aplicação directa dos produtos nos olhos de animais conscientes, para se saber se são, ou não, nocivos ao Homem. Não é aplicada qualquer anestesia nem nenhuma forma de minimizar a dor, a fim de não interferir no resultado dos testes.
Outro método, designado por Dose Letal, tenta determinar a dose de produto que é necessária para matar um animal forçado a ingeri-la.
A estes métodos existem alternativas: testes clínicos e epidemiológicos, culturas de tecidos e células in vitro, modelos matemáticos e computorizados.
Está provado que estas alternativas oferecem mais fiabilidade e credibilidade do que os testes convencionais em animais, dadas as diferenças destes em relação ao Homem, em termos de metabolismo e fisiologia."

Na minha opinião de cientista não entendo o porquÊ de certas técnicas referidas e usadas em animais, porque tais testes não são fiáveis,dado a diferença de massa e sensibilidade entre um humano e outro animal. Estes testes seriam fiáveis no caso de medicamentos dirigidos ao interior do corpo, porque aí a diferença entre qualquer mamífero é mínima. É ironicamente absurdo.

Segue-se a lista das marcas de cosméticos e produtos afins que testam os seus produtos em animais. É de referir que há muitas mais marcas que o fazem,mas como são marcas brancas ou pouco reconhecidas nunca se chega a pesquisar muito...

(Em Portugal a experimentação animal é regulamentada pela Portaria nº 1005/92 de 23 de Outubro, versada sobre a protecção dos animais utilizados para fins experimentais ou outros fins científicos.Esta legislação prevê que a experimentação em animais deve ser executada exclusivamente por pessoas competentes e em animais devidamente anestesiados.)

* Air Wick (Reckitt Benckiser)
* Aquafresh (GlaxoSmithKline)
* Aveeno (Johnson & Johnson)
* Axe (Unilever)
* Bic Corporation
* Biotherm (L’Oreal)
* Braun (Procter & Gamble)
* Cacharel (L’Oreal)
* Calgon (Reckitt Benckiser)
* Carefree (Johnson & Johnson)
* Christina Aguilera Perfumes (Procter & Gamble)
* Clairol (Procter & Gamble)
* Clean & Clear (Johnson & Johnson)
* Clearasil (Reckitt Benckiser)
* Colgate-Palmolive Co.
* Comfort (Unilever)
* Coppertone (Schering-Plough)
* Dolce & Gabbana (Procter & Gamble)
* Dove (Unilever)
* Escada Fragances )Procter & Gamble)
* Febreze (Procter & Gamble)
* Finish (Reckitt Benckiser)
* Garnier (L’Oreal)
* Gillete Co. (Procter & Gamble)
* Giorgio Armani (L’Oreal)
* Gucci Fragances (Procter & Gamble)
* Head & Shoulders (Procter & Gamble)
* Helena Rubinstein (L’Oreal)
* Herbal Essences (Procter & Gamble)
* Hugo Boss (Procter & Gamble)
* Johnson & Johnson
* Johnson’s (Johnson & Johnson)
* Joy (Procter & Gamble)
* Kerastase (L’Oreal)
* Kiehl’s (L’Oreal)
* Lacoste Fragances (Procter & Gamble)
* Lâncome (L’Oreal)
* Listerine (Johnson & Johnson)
* Lux (Unilever)
* Mary Kay
* Maybelline (L’Oreal)
* Mr. Clean (Procter & Gamble)
* Neutrogena (Johnson & Johnson)
* Olay (Procter & Gamble)
* Old Spice (Procter & Gamble)
* Oust (SC Johnson)
* OxiClean (Church & Dwight)
* Pantene (Procter & Gamble)
* Pearl Drops (Church & Dwight)
* Piz Buin (Johnson & Johnson)
* Procter & Gamble
* Raid (S.C. Johnson)
* Ralph Lauren Fragances (L’Oreal)
* Reckitt Benckiser
* Redken (L’Oreal)
* ROC (Johnson & Johnson)
* Sensodyne (GlaxoSmithKline)
* Shiseido Cosmetics
* Sunsilk (Unilever)
* Surf (Unilever)
* Swiffer (Procter & Gamble)
* Tide (Procter & Gamble)
* Unilever
* Veet (Reckitt Benckiser)
* Vichy (L’Oreal)
* Windex (S.C. Johnson)
* Woolite (Reckitt Benckiser)

(http://www.peta.org//living/beauty-and-personal-care/companies/default.aspx)

Isto é uma matéria bastante ambígua.Certas marcas na lista dizem que já reduziram a experimentação animal. Há marcas que nem se faz ideia se experimentam ou não.Tal como há crianças na Ásia que fazem a roupa que vestimos a troco de comida e pouco mais.

Caça dos melros

Este post foi elaborado pelo Hugo Gonçalves .Obrigado.

Os caçadores vão poder matar, por dia, 40 melros, aves emblemáticas que eram protegidas por lei. A medida está a chocar as associações do sector, que garantem que tal não foi negociado na definição do calendário venatório para os próximos três anos.

«Abrir caça ao melro não faz sentido, nem do ponto de vista da caça, nem do ponto de vista gastronómico. Nenhum caçador se sentirá bem ao abater este ‘pássaro de jardim’», defende H. Ramos, da Federação Portuguesa de Caçadores (APC).

Por outro lado, o dirigente avisa que está em causa uma caça perigosa, pois «o melro tem um voo baixo, ao nível do tórax do caçador, e costuma andar em zonas arborizadas, o que leva a um aumento de tiros com poucas condições de segurança».

Os ambientalistas, acreditam que a inclusão do melro como espécie cinegética só pode ser engano. «Não faz qualquer sentido, do ponto de vista técnico, considerar o melro uma espécie cinegética.

A opinião é partilhada por C. Cruz, da Liga de Protecção da Natureza, (LPN). «Só pode ser incompetência grave de alguém», e questiona: «Como é que alguém vai disparar contra um melro? A seguir serão os pardais?»

Mas, para Jacinto Amaro, presidente da Fencaça, há uma explicação: a tutela quer usar os caçadores para acabar com a praga de melros que existe no país desde 1986, e que, entre muitos outros problemas, destrói produções frutícolas: «Isto é a AFN a tentar livrar-se de um problema – o de ter de passar milhares de autorizações especiais aos agricultores para que possam espantar os melros das suas produções»

Não existem fundamentos nem quaisquer razões para matar os Melros. São aves lindíssimas que completam a paisagem à nossa volta e ajudam a equilibrar o nosso ecossistema. A caça do Melro seria apenas por desporto e não para consumo próprio, além disso não existe qualquer utilidade num melro morto, já para não falar dos perigos da própria caça do Melro.

Diga NÃO à caça ao Melro

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