Tartarugas marinhas ameaçadas de extinção, e muitos outros animais marinhos, estão a ser arrebanhadas para "campos de queima" com 400 Km2 e queimadas vivas em operações com o objectivo de conter o petróleo do poço da BP no golfo do México, confirmou a administração Obama.
A matança das tartarugas, que balançam periclitantemente à beira da extinção, indignou os ambientalistas e pode colocar a BP em ainda maiores apuros legais.
As organizações ambientalistas estão a exigir que a companhia petrolífera deixe de impedir o salvamento das tartarugas e a pressionar a administração Obama para que bloqueie a queima e processe a BP por matar espécies ameaçadas de extinção durante a operação de limpeza. Ferir ou matar uma tartaruga marinha implica uma multa que pode atingir $50 mil.
"É criminoso e cruel e a companhia tem que ser responsabilizada", diz Carole Allen, directora do Projecto de Restauração de Tartarugas Marinhas no golfo. "Não pode haver nem mais um fogo até que alguém lá vá e procure as tartarugas."
A administração Obama, confirmando as mortes, referiu que a BP tinha ordens para evitar as tartarugas. "Pelo que sei, os protocolos incluem a busca por fauna selvagem antes de se incendiar o petróleo", comentou a porta-voz da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). "Levamos estas coisas muito a sério."
A agência colocou esta semana um único agente alerta com as tartarugas nos navios de queima mas os cientistas governamentais estão a pressionar para que sejam deslocados mais peritos em fauna selvagem para tentar salvar os animais antes de o petróleo ser aceso ou, pelo menos, que tenham acesso aos campos de queima.
"Não se pode andar simplesmente por uma zona que estão a queimar em busca de tartarugas em segurança mas gostávamos de ter acesso às zonas onde suspeitamos que elas existam", diz Blair Witherington, perito em tartarugas marinhas no Instituto de Investigação de Pescas e Fauna Selvagem da Florida.
Mais de 425 tartarugas sabe-se que já morreram na zona do derrame desde 30 de Abril, segundo a NOAA. Os conservacionistas dizem que essas perdas podem colocar em perigo a sobrevivência a longo prazo das espécies. Todas as cinco espécies de tartarugas que se encontram no golfo estão ameaçadas, especialmente a de Ridley.
Num vídeo colocado no YouTube, Mike Ellis, de Venice, Louisiana, acusa a BP de perseguir um barco de conservacionistas que tentava salvar tartarugas presas em petróleo e plantas. "Perseguiram-nos e não nos deixaram fazer nada."
A matança das tartarugas, que balançam periclitantemente à beira da extinção, indignou os ambientalistas e pode colocar a BP em ainda maiores apuros legais.
As organizações ambientalistas estão a exigir que a companhia petrolífera deixe de impedir o salvamento das tartarugas e a pressionar a administração Obama para que bloqueie a queima e processe a BP por matar espécies ameaçadas de extinção durante a operação de limpeza. Ferir ou matar uma tartaruga marinha implica uma multa que pode atingir $50 mil.
"É criminoso e cruel e a companhia tem que ser responsabilizada", diz Carole Allen, directora do Projecto de Restauração de Tartarugas Marinhas no golfo. "Não pode haver nem mais um fogo até que alguém lá vá e procure as tartarugas."
A administração Obama, confirmando as mortes, referiu que a BP tinha ordens para evitar as tartarugas. "Pelo que sei, os protocolos incluem a busca por fauna selvagem antes de se incendiar o petróleo", comentou a porta-voz da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). "Levamos estas coisas muito a sério."
A agência colocou esta semana um único agente alerta com as tartarugas nos navios de queima mas os cientistas governamentais estão a pressionar para que sejam deslocados mais peritos em fauna selvagem para tentar salvar os animais antes de o petróleo ser aceso ou, pelo menos, que tenham acesso aos campos de queima.
"Não se pode andar simplesmente por uma zona que estão a queimar em busca de tartarugas em segurança mas gostávamos de ter acesso às zonas onde suspeitamos que elas existam", diz Blair Witherington, perito em tartarugas marinhas no Instituto de Investigação de Pescas e Fauna Selvagem da Florida.
Mais de 425 tartarugas sabe-se que já morreram na zona do derrame desde 30 de Abril, segundo a NOAA. Os conservacionistas dizem que essas perdas podem colocar em perigo a sobrevivência a longo prazo das espécies. Todas as cinco espécies de tartarugas que se encontram no golfo estão ameaçadas, especialmente a de Ridley.
Num vídeo colocado no YouTube, Mike Ellis, de Venice, Louisiana, acusa a BP de perseguir um barco de conservacionistas que tentava salvar tartarugas presas em petróleo e plantas. "Perseguiram-nos e não nos deixaram fazer nada."
Em dias em que o tempo está bom e com pouco vento, a BP conduz até uma dúzia de "queimas controladas", incinerando vastas zonas da superfície do oceano contidas entre barreiras flutuantes à prova de fogo.
Os biólogos dizem que as queimas são mortais para as jovens tartarugas porque o petróleo e o sargaço se acumulam nas mesmas zonas. O sargaço também é um perfeito local de caça para as jovens tartarugas marinhas, que não são suficientemente desenvolvidas para mergulhar até ao fundo do oceano em busca de alimento.
Uma vez a BP chegada, as tartarugas estão condenadas. "Eles arrastam uma barreira flutuante entre dois barcos e o que quer que seja apanhado entre eles também fica no cercado e é incinerado. Uma vez que as tartarugas lá estejam não conseguem sair", explica Ellis.
O que mais entristece os conservacionistas é que a convergência do sargaço e do petróleo lhes dá a melhor oportunidade de encontrar as tartarugas jovens antes que sufoquem com o crude mas também pode ser mortal.
"Quando respiram e vêm à superfície, ingerem uma barrigada de um material tóxico muito semelhante a pasta de papel de parede", diz John Hewitt, director da zona de procriação do Aquário de Nova Orleães. "Se não o removermos e limparmos no espaço de três ou quatro dias a tartaruga acabará por morrer."
Mesmo antes dos fogos, o enorme derrame no golfo já ameaçava a sobrevivência a longo termo das tartarugas marinhas.
"Esta é a maior calamidade que algumas vez vi para as tartarugas marinhas", diz David Godfrey, director executivo da Sea Turtle Conservancy. "Este é o berço da reprodução das tartarugas marinhas em todo o hemisfério ocidental." A ameaça às tartarugas pode continuar muito depois da fuga ser bloqueada. o derrame está a tornar vastas zonas do golfo em zonas mortas, matando alforrecas, caranguejos e bivalves que são os pilares da alimentação dos adultos.
Os conservacionistas também estão preocupados com a sobrevivência da próxima geração de tartarugas-bobas Caretta caretta, que estão prestes a vir às praias cobertas de crude para iniciar a postura. "Estão condenadas", diz Godfrey.
Godfrey e a sua organização estão a trabalhar em planos para escavar cerca de mil ninhos, ou seja, cerca de 100 mil ovos, dos locais de nidificação na Florida e transferi-los para incubadoras. "É uma medida extrema para salvar cerca de 100 mil crias de tartaruga, precisamos que todas elas sobrevivam."
Os biólogos dizem que as queimas são mortais para as jovens tartarugas porque o petróleo e o sargaço se acumulam nas mesmas zonas. O sargaço também é um perfeito local de caça para as jovens tartarugas marinhas, que não são suficientemente desenvolvidas para mergulhar até ao fundo do oceano em busca de alimento.
Uma vez a BP chegada, as tartarugas estão condenadas. "Eles arrastam uma barreira flutuante entre dois barcos e o que quer que seja apanhado entre eles também fica no cercado e é incinerado. Uma vez que as tartarugas lá estejam não conseguem sair", explica Ellis.
O que mais entristece os conservacionistas é que a convergência do sargaço e do petróleo lhes dá a melhor oportunidade de encontrar as tartarugas jovens antes que sufoquem com o crude mas também pode ser mortal.
"Quando respiram e vêm à superfície, ingerem uma barrigada de um material tóxico muito semelhante a pasta de papel de parede", diz John Hewitt, director da zona de procriação do Aquário de Nova Orleães. "Se não o removermos e limparmos no espaço de três ou quatro dias a tartaruga acabará por morrer."
Mesmo antes dos fogos, o enorme derrame no golfo já ameaçava a sobrevivência a longo termo das tartarugas marinhas.
"Esta é a maior calamidade que algumas vez vi para as tartarugas marinhas", diz David Godfrey, director executivo da Sea Turtle Conservancy. "Este é o berço da reprodução das tartarugas marinhas em todo o hemisfério ocidental." A ameaça às tartarugas pode continuar muito depois da fuga ser bloqueada. o derrame está a tornar vastas zonas do golfo em zonas mortas, matando alforrecas, caranguejos e bivalves que são os pilares da alimentação dos adultos.
Os conservacionistas também estão preocupados com a sobrevivência da próxima geração de tartarugas-bobas Caretta caretta, que estão prestes a vir às praias cobertas de crude para iniciar a postura. "Estão condenadas", diz Godfrey.
Godfrey e a sua organização estão a trabalhar em planos para escavar cerca de mil ninhos, ou seja, cerca de 100 mil ovos, dos locais de nidificação na Florida e transferi-los para incubadoras. "É uma medida extrema para salvar cerca de 100 mil crias de tartaruga, precisamos que todas elas sobrevivam."
É este o nosso mundo repleto de actos tão "humanos"...
Visitem o site,tem notícias interessantes> http://www.simbiotica.org/
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